27 janeiro 2015

O Homem de Cera

Olá você, hoje estou aqui para "poemar" sobre uma recente amiga EXTREMAMENTE esquentada apresentada a mim por certa índia de olhos e cabelos negros, que a muito comentou sobre a possível participação num de meus versos. A você amiga moça dos raios de Sol, todos os versos de minha caxola.

Não sei nem a quanto tempo estou aqui
Nesse lugar escuro do fim do mundo
Nesse buraco que a tanto vivo
E nunca pude chamar de lar

Não sei mais nem se ainda posso ver,
As verdades por trás de um sorriso falso
As dores por trás de olhos risonhos
As lágrimas secas de um rosto pálido

Preciso da minha luz de volta, que a tanto foi roubada
Por isso decidi escalar, escalar para o CIMA
Para o infinitamente distante e tão perto,
A liberdade que me falta logo além das núvens escuras...

Caí, caí cem vezes, mil vezes, e mais mil além dessas
Mas nunca desisti de procurar aquilo que tanto queria
E um dia eu consegui, avistei aquilo que nem imaginava
Mas que há tanto tempo precisava...

Meu Sol abriu um sorriso largo e sincero
E pude ver a imensidão de seu abraço
Mas minha alegria logo acabou pois...
Derreti e voltei para as sombras.

OBS: Espero que seus olhos nunca encontrem esse relato, ou realmente derreto e volto às sombras.
M