Olá você, hoje lhes trago com um largo sorriso nos lábios coisas que venho guardando comigo há algum tempo, é um diálogo entre ELA e eu, bem, acredito que seja bem auto-explicativo. Utilizei um formato diferente na composição pois me foi mais conveniente desse modo, espero que gostem.
Ela não costuma dar certeza a ninguém, tem medo de trocar os pés pelas mãos, não gosta de correr riscos quando se trata do coração,
Ele não costuma se atirar dos penhascos da vida, mas se preciso fosse, criaria asas para ir ao encontro dela e olhar naquele par de luas gêmeas uma última vez que fosse,
Ela estaria mirando seus olhos e sorriso do início de seu voo até o rasante, pois aquele olhar tem a calmaria que ela precisa, e aquele sorriso a certeza de que nos dias chuvosos ele seria seu aconchego,
Ele é vendaval, é a leveza da incerteza, é a dor amarga que precede a tempestade, ela é a mãe dos raios que caem impiedosos, as raízes que invisíveis prendem ele ao chão, e por mais que apreciasse a vastidão do céu, aprendeu a amar ter os pés sujos,
Ela é a rainha do caos, as dobras das suas vestes se estendem como nebulosas, ela murcha tudo o que toca e distorce a felicidade que em sua pele alva toca,
Ele é o mar dos dias calmos de primavera que acalma o coração cansado da noite no dia que em dez segundos parte o céu em dois em busca daqueles lábios,
Ela é a deusa do mais belo jardim de todos, mas não permite que homem algum tenha a chance de mirar alguma de suas flores, tem medo que a cobiça dos olhos a despedace mais uma vez,
Ele é a raposa que desistiu da pele humana para poder ficar próximo de sua tão amada dama de espinhos,
Eles são diferentes, um não tem nada a ver com o outro, são pontos brilhantes tão distantes no universo, são como céu e terra que se amam pela eternidade e nunca poderão trocar carícias, são infinitos que não se tocarão, ainda assim, um só.
Ele não costuma se atirar dos penhascos da vida, mas se preciso fosse, criaria asas para ir ao encontro dela e olhar naquele par de luas gêmeas uma última vez que fosse,
Ela estaria mirando seus olhos e sorriso do início de seu voo até o rasante, pois aquele olhar tem a calmaria que ela precisa, e aquele sorriso a certeza de que nos dias chuvosos ele seria seu aconchego,
Ele é vendaval, é a leveza da incerteza, é a dor amarga que precede a tempestade, ela é a mãe dos raios que caem impiedosos, as raízes que invisíveis prendem ele ao chão, e por mais que apreciasse a vastidão do céu, aprendeu a amar ter os pés sujos,
Ela é a rainha do caos, as dobras das suas vestes se estendem como nebulosas, ela murcha tudo o que toca e distorce a felicidade que em sua pele alva toca,
Ele é o mar dos dias calmos de primavera que acalma o coração cansado da noite no dia que em dez segundos parte o céu em dois em busca daqueles lábios,
Ela é a deusa do mais belo jardim de todos, mas não permite que homem algum tenha a chance de mirar alguma de suas flores, tem medo que a cobiça dos olhos a despedace mais uma vez,
Ele é a raposa que desistiu da pele humana para poder ficar próximo de sua tão amada dama de espinhos,
Eles são diferentes, um não tem nada a ver com o outro, são pontos brilhantes tão distantes no universo, são como céu e terra que se amam pela eternidade e nunca poderão trocar carícias, são infinitos que não se tocarão, ainda assim, um só.