04 junho 2016

Já Fui, Não Sou Mais

Olá você, bem, primeiramente peço desculpas pela enésima vez por não postar quando disse que ia, ontem tive muitos compromissos à partir das 17 horas, que é geralmente a hora que eu posto, enfim, o post legal que eu disse que tinha pra ontem vai ter que esperar pra semana que vem, mas hoje lhes trago algo no qual pensei hoje mesmo, poema fresquinho de desculpas, beijão e bom final de semana.

Se pensas que me conhece
Baseando-se em quem fui outrora
Digo-lhe que te enganas redondamente
Esse eu já fui, porém mudei

Se pensas que me conhece
Baseando-se em quem fui ontem
Digo-lhe que ainda te encontras errando
Não sou de dias, fases ou anos, sou de momentos

Sou como curso de um rio caudaloso
Não tenho pressa nem hora pra chegar
Mas chegarei onde quer que tiver de ir
E deixarei marcas por quem me vir passar

Tenho mais fases que todas as luas de Júpiter,
Eu mudo com o passar do tempo
Meus calendários não marcam os dias
Marcam as mudanças que chamo de minhas

Estações não me fazem sentido, pois tudo é igual
Todos os dias são iguais, todos os meses são iguais
Todos os anos são iguais, todos são tempo de mudança
Pois não fui feito pra ficar no mesmo lugar, parado

Fui feito catavento sem suportes, avião sem tem de pouso
Pernas sem cansaço, carro sem freio, corcel indomável
Imparável, iNCOmparável, invejável, inALvejável
Incansável, inalcanÇável, inequiparável, interminável

Peço perdão se tenho pressa, mas não posso ficar aqui
O vento está bom, é hora de voar de novo, de abandonar de novo
De não olhar pra trás de novo, de ir a outros lugares de novo
De voltar...? Nunca.
M