Olá você, primeiramente eu quero me desculpar com vocês pela falta de posts durante essa semana, tem sido corrido afinal é fim de semestre e eu como qualquer outro graduando deixo tudo para a última hora. Bem, tentarei postar novamente amanhã, com uma temática mais legal do que a de hoje, que novamente bate na tecla sofrência de despedida. Até amanhã e boa leitura.
Deixa eu adentrar teus domínios e fazer do teu coração morada
Deixa eu escalar teus muros, me equilibrar nos telhados e quebrar janelas
Deixa eu te destruir de dentro pra fora, deixa eu ser teu pior erro
ME deixa... Me deixa ir, não aguento mais te ver sofrer
Deixa eu assumir teu lugar na cruz, ter coração puro não salva ninguém
Brincando eu disse que não tinha sentimentos, sabendo que te magoaria
Acontece que, como bom mentiroso, te convenci disso quando na verdade
Eu os possuo aos montes, jogados, escondidos, mas sempre presentes
E lamento que agora vertas água como mãe-rio, mas é necessário
Pois eu sou como óleo que se espalha pelas águas, impuro,
Então peço que chore o quanto puder, pelo tempo que puder
Pois só assim terei liberdade, e poderei lhe entregar a sua
Lamento que tenha que ser assim, mas eu brinquei cedo demais
Fui imprudente e nos empurrei no penhasco do amor imaturo
Mas com o tempo você vai perder os detalhes, as memórias
Pois como leito do rio que és, tua água sempre vai e vem, nunca fica
Assim como eu...
E de pouco em pouco eu vou sair de você, você logo se verá livre
Logo se verá livre do que lhe fere por agora, e comigo acontecerá o inverso
Eu irei procurar outros lugares, mudar de vida, sair dos rios, e secar em terra
Talvez morrer, devolver o que tirei da terra, e dar falta da última gota, que deixei contigo.
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