Olá você, resumindo minha vida nos dias atuais, creio que ela se compare a uma chuva infinita, não vejo motivos pra ela continuar, mas sempre que eu abro as cortinas de casa, lá está ela, fria e pesarosa. Não sei mais o que fazer pra ela parar. É uma chuva que não te renova, ela te joga no chão..
Não aguento mais ficar em casa
Mas não é como se eu tivesse escolha
Porque essa chuva que não passa
Me faz ficar à toa... Perdido no chão
Quantas vezes já não deixei de sair com quem queria
Não pude visitar lugares que sempre imaginei
Não pude sentir o cheiro da grama seca
Se emaranhando nos dedos dos meus pés
Mas isso já é passado, não posso mais me ater a ele
Esses pingos frios de morte me abraçam
Quase que como uma mãe à prole
Protegendo-o de tudo e todos ao redor
Mas eu tenho fé, tenho esperanças
De que num dia qualquer, eu ouça o barulho da porta
E vá atender despreocupadamente, e quando ela eu abrir...
Será o Sol sorrindo pra mim... Fazendo minha vida completa novamente.