15 janeiro 2015

Livre Como o Vento

Olá você, após uma conversa com um grande filósofo que reside no meu chat e apita meu espaço privado sempre que acha confortável, decidi por em prática minha mente, para que possa me ajudar a me libertar desses sentimentos diversos que eu mesmo não compreendo vez ou outra, e considero demônios pessoais.

Caro tempo,
Se procuras por mim, digo-lhe que já parti
Sem rumo ou prazo de volta
Só com minhas dores e esperanças...

Parti em busca de novos sóis
Novos sorrisos e olhares
Onde eu não me sinta em casa
Mas em um lugar qualquer, que não o lar

Não sei se volto, há muito o que fazer
Aprendi da vida que ficar parado não muda as coisas
E que devo lutar pelo acredito
Aprendi que implorar pra ser aceito nada me vale

Aprendi que devo impor ser aceito
Não dependendo de meus gostos ou gestos
De quantos dentes tenho em cada sorriso
De quantas lágrimas derrubo mortas ao chão
De quantos corações já parti em minha existência

Parti para ajudar gente
Gente como eu que achava que esperar me traria novos horizontes
Gente cega perdida numa neblina de tristeza
Que não sabe o quanto é bom saber voar...

Trechinho extra em homenagem ao maldito filósofo por conveniência:
Parti para ser farol, e iluminar o caminho
Para gente que como eu antigamente
Não sabia para onde ir
Mesmo na neblina mais espessa, lá estarei eu
Para impedir que quem passe
Se choque com as pedras.

Obrigado por ser meu farol, filósofo maldito. 

M