Olá você, peço perdão pela demora, ontem eu passei por um procedimento cirúrgico e ainda estou todo "esbucetiado" mas finalmente consegui sair da cama pra postar. Enfim, já sentiu a sensação de não ser o único na vida da pessoa? De saber que os olhos dela não olham SOMENTE na sua direção? Eu já.
Ela é a chuva durante o por do sol
É o cobertor branco da madrugada
É o que me mata de pouco em pouco
E também o motivo do meu sorriso
Estar com ela é indefinível, não existe
Pois enfim com ela nunca estive
Nunca pude sentir o calor que emana
Nunca pude sentir o sabor das lagrimas
Posso nos ver juntos no espelho
Mas a ela o que eu sou? Represento?
Sei que não sou o único que seus olhos miram
E isso me enfurece e entristece por igual
Mas que culpa atribuo a um coração de folhas de outono?
Livre e leve ela se embala no vento
E eu deixo esse perigoso jogo escorrer
E não sei mais que faço com esse amor
Se eu o floresço ou o deixo morrer.
M