Olá você, bem, eu estava feliz até agora pois em plena segunda-feira eu já tinha um tema para trabalhar no post de hoje, agora que terminei o dito cujo, posso afirmar que estou decepcionado com a minha falta de criatividade, perdoem-me acontece as vezes (mais do que gostaria) adeus e até a próxima.
A dor é uma coisa inevitável
Ninguém gosta, ninguém prevê
Mas ela sempre vem, não erra alvos
A maior certeza na vida de alguém é a morte
A segunda maior, é a dor sentida, sempre sentida
E ela vem de várias formas, vários motivos
Motivos desgraçados estes, sempre bobos
O mais bobo e mais comum, é a dor do que não se tem
Pra que se doer pelo que se sabe que não se pode ter?
O inexplicável nos dói ainda mais que a realidade
Saber que não se tem dói, que não se pode ter, dói ainda mais
Pare de chorar, criança, essas lágrimas não são suas
E nunca vão ser, pois o motivo delas sempre estará lá
Inalcançável até para o mais alto gigante sob o mais alto monte
Imóvel, imponente, sorrindo para você ao ver teu desconsolo
Não se podem colecionar estrelas, entenda
Não se pode ter amores que não lhe correspondem
Estantes cheias de expectativas não correspondidas
Poeirentos desejos não realizados...
Nosso erro é pensar que podemos tocar aquilo
Que está além do alcance dos nossos finos dedos
A dor do que não se tem afeta a todos nós cobiçosos
Mas assim como todas as outras, ela vai embora.
M