03 maio 2016

Linhas de Destino

Olá você, então, tenho uma amiga, a famosa Pocahontas, que teve que ir para longe, seguir outros caminhos, pois assim foi imposto a ela. Indas e vindas acontecem, devemos viver com as nossas escolhas, e não nos arrependermos. Mas devemos escolher de acordo com o que achamos correto, e assim ela o fez. E hoje ela completa mais um ano de vida, um ano que vai passar longe dos amigos daqui. Mas sabe, eu costumava pensar que isso seria uma triste partida, um adeus, um esquecimento, e fim. Mas se eu não quiser, se eu insistir, isso não precisa ser um fim. Parabéns Poca ;) isso é só o começo.
Ah, essa música me ajudou a homenagear a minha índia favorita, curtam e aproveitem a leitura:


O tempo corre tão depressa
Não há quem possa acompanhá-lo
O que resta a nós os  pobres mortais
É conviver com o que ele deixar quando passar

Alguns de nós calculamos tudo
Todos os possíveis rumos que tomaremos
Outros preferem viver ao alento
E viver com as escolhas que fizerem

Somos nós um par de mãos dadas
Um misto de cálculos perdidos no vento
Mãos que precisaram se abrir um dia
E então se separar e tomar novos rumos

E mãos isoladas acabam se escondendo
Atrás de cortinas fechadas e portas trancadas
Pois as lágrimas não refletem no escuro
E o que não se vê, não se é sentido

E isso não poderia estar mais errado...
Se entristecer pelas escolhas de partida
Consentidas ou não, é normal, deve acontecer
Mas a distância não quebra laços

Somos mãos que se amam a um milhão de milhas
Mãos que acenam do outro lado do mundo
Não um aceno de um "Adeus por toda a vida"
Mas um aceno de "Até logo, volte sempre!"

Mãos cujos caminhos se cruzarão novamente
Inclusive, você já olhou as linhas das suas mãos?
Já viu que algumas se cruzam e outras se distanciam?
Escolha um par. Esse par seremos nós daqui pra frente
E é você quem escolhe que tipo de linhas seremos

O que me resta é escolher também e esperar
Dessa vez, de portas destrancadas, afinal
Um dia espero ouvir o som do trinco abrindo
Até logo, volte sempre!
M