09 maio 2016

Uma Carta Que Nunca Enviei

Olá você, mil perdões pelo atraso, hoje vou ter que usar a composição da minha super colega srta. B afinal eu meio que acordei agora (22:40) e bem, não tenho nada de pronto, mas tenho certeza que a composição dela vai me salvar, alô alô graças a Deus, isso aí e tal. Flw:

Certa vez li um texto que começava com;
““Não era pra ser” ô frasezinha de partir o coração” e percebi que ela se encaixava em todos os textos amargurados de escritores com o coração partido. Sabe, eu costumava deitar sob a janela do meu quarto e ficar olhando para o céu nas noites de insônia, mesmo quando estava nublado “Não é por que o céu está nublado que as estrelas morreram”. E quando conversávamos mesmo a Km de distância, e eu não podia te ver, sabia que você estava lá. Hoje não sei mais, as estrelas morreram.Em meio a tantas frases, textos, imagens e músicas que falam por mim tudo o que eu queria dizer a você, fico pensando se é dessa forma que você se sente. Se também escreve para mim nas madrugadas nubladas, e jamais envia. Eu nunca disse que te amo, e acho que jamais precisei. Talvez se passem anos e um dia você receba essa carta. Então saberá por que eu nunca precisei dizer. Preferi o sossego às brigas diárias. Preferi a saudade às brigas diárias. Hoje me pergunto se todo esse sossego valeu a pena. Não sei se o sossego trouxe mais felicidade do que brigar com você.Obviamente não consegui seguir em frente como você. Do contrario, não estaria escrevendo às luzes apagadas a 01h18min da madrugada. A pergunta é: por que estou aqui? Quer dizer, por que ainda estou aqui? Talvez eu tenha a impressão de que escrever isso para mim mesma, alivie a angustia que sinto agora. Talvez as nuvens se dispersem e eu possa enfim ver as estrelas, ver que estavam lá, o tempo todo. Então, se você estiver lendo isso, por favor, mostre-me que as estrelas não morreram.
                         Ou, desculpe-me.
B