23 julho 2016

João e o Pé de Feijão

Olá você, bem, cá estou eu numa noite de sexta-feira (na verdade já são 00:09, então tecnicamente é sábado) nada produtiva, mas cá que encontro uma relíquia entre as músicas do meu artista triste favorito, Cícero, que inclusive quem não conhece DEVE, ele é esplêndido, de palavras doces e voz melodiosa. Enfim, encontrei uma música em um dos álbuns dele que nunca havia ouvido (o que não é muito difícil pois escutei poucas músicas dele ainda, então todo dia é uma nova descoberta...). Enfim, a música me remeteu a esses versinhos, que acabei encaixando, eles não fazem muito sentido, mas achei a combinação bonitinha (?? kkkkkkkk), boa leitura.


Ninguém soube
Que a rainha foi ao chão
Ninguém soube
Que a espada perdeu a mão

Ninguém soube
Que outono foi embora
Ninguém soube
Que inverno reina lá fora

Ninguém disse
Ninguém contou
Ninguém viu
Ninguém acusou

E as palavras
Vão discorrendo ao chão
E as palavras
Carregadas de ilusão

Os sonhos mortos
As nuvens inalcançáveis
Os olhos mortos
As bocas tão distantes

Ninguém soube
Que ela já foi embora
Ninguém soube
Que viajou mundo afora

Ele não sabia
Que ela tinha outro alguém
Ela não sabia
Que ele voltou a ninguém

E o acaso
Não podia permitir
E o destino
Continuou a seguir

E eu termino
Meu relato por aqui
E essa história
Não tem um final feliz.

M