02 fevereiro 2015

"E houveram boatos de que eu estava na pior..."

Olá você, ultimamente tem uma coisa que vem me preocupando, andam dizendo que meus poemas significam que estou perdidamente apaixonado. Podem ir baixando a bolinha aí que não me sinto apaixonado (bem, pelo menos acredito não estar apaixonado, acredito....), então vou resumir em poucas palavras QUEM É SR. M e porque não é seguro procurar saber mais dele...

Quem sou eu?

Não me encontrarás procurando com seus olhos humanos
Nem entre as nuvens de um céu de fim de tarde
Te enganas se pensas que pode me definir ou medir minha grandeza

Só posso ser encontrado nos olhos das calamidades
Se não tens coragem nem tente me procurar
Eu sou esposo da calamidade e da desordem
Minha dança é com as leis da irrealidade

Me banho nas chamas das dançarinas Indianas
Meu toque à pele nua tatua o desespero
Eu ando por onde os olhos não alcançam
Meus sorrisos fazem as paredes derreter
As vidas terminam à minha presença

Sou uma das velhas linhas do mapa do mundo
Daquelas profundas que não se podem apagar
Sou o senhor de olhos negros, insondáveis
Que suga alegrias e esperanças dos fracos

Sou o dono das linhas em que escrevem os poetas
O ferreiro das armaduras de estrelas cadentes dos anjos celestes
E por mais que me conheças por mais de mil vidas
De mim não saberás absolutamente NADA!
M

Meu presente à ti é a esperança de viver sabendo que existo
Aceite-o de bom grado pois um dia voltarei para findar-te a vida
E no último dos beijos tomar sua alma em meus braços
E possuí-la abaixo da língua onde guardo meus troféus...