Olá você, me perdoem por estar postando no Sábado, eu deveria ter feito um post ontem, mas acreditam que realmente esqueci de postar? O assunto fugiu completamente da minha cabeça, por mais que eu tivesse um dia inteiro de folga em casa eu nem sequer lembrei de postar HAHAHA, acho que é porque talvez sexta não fosse meu dia nessa semana, fosse do sr. J, mas como ele pegou quinta pois não pode postar quarta, me embaralhou o horário, enfim, hoje vai ser textão, se preparem. Aliás, as vezes eu estou numa vibe mais textão do que poema, vocês não se importariam se eu começasse a postar uns aleatoriamente de vez em quando, né? Espero que não, porque eu vou sim, beijos. u.u
Eu tenho um gosto especial pelo que é velho. Como chamariam isso? Vintage? Sei lá, hoje em dia dão nome a tudo o que você sente mesmo, acho desnecessário... Por isso gosto do velho. Por isso sempre passei muito tempo com meus avós, havia uma magia escondida na casa deles eu acho, ou talvez estivesse escondida nas rugas deles, coisa que eu amava... Era uma criança diferente, ok?
Enfim, não sei me acostumar ao novo, eu não tenho o mesmo gosto pelo neon e metálico que eu tenho pelo sépia e empoeirado... Talvez por isso eu tenha problemas com o meu próprio tempo... Eu sou um perdido, sempre achei que não deveria estar aqui, sempre achei que pertencesse a outra época. Mas um dia finalmente o novo me agradou, ele era baixinho, usava sapatos de salto baixo pretos, um vestido florido e tinha um sorriso avassalador; a partir daí tive que inteirar nos assuntos do novo, me desdobrei no velho, no atual, no próximo, no anterior. Me esforcei além dos tempos pra conseguir conquistar aquele sorriso novo.
Então desisti do sépia, desisti do pó, do bolor, das baratas tão amigas, fui pintado com novas cores, não o metálico neônico de sempre, cores minhas, cores que me identifiquei ao longo dessa jornada de auto-descobrimento, e o sorriso me avassalou finalmente. Então aqui deixo mais um verbete na minha página:
"De tantos os anos nos quais pisou, sempre que pode dá uma paradinha onde a música é boa e as moças retribuem gracejos inocentes com risos serelepes, porém, não tem mais preferência com datas, não pertence mais a quando, pertence a quem. Quem atemporal esse, quem lhe faz feliz."
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