Olá vocês! Hoje é dia de “rock bebê”. Pelo pouco que vi da semana, parece-me que será uma daquelas bem complicadas e que agradecemos quando terminam. Então para dar uma animada, o poema de hoje é mais descontraído.
Já amei
todas as mulheres que vi, e um pouco mais,
Amei Anna e
a vi sorrir enquanto nos beijávamos sob o luar,
Amei Maria,
essa era difícil de lidar, sempre querendo ter a razão,
Gabriela
foi uma das primeiras que amei, fez-me de gato e sapato,
Liana era
uma jovem sofrida, me conquistou por sua fragilidade,
Paola
sussurrava obscenidades em meus ouvidos enquanto eu lia,
Rafaela me
levou para conhecer Veneza, romântica que só ela,
Nina era a
minha pequena, olhos verdes como grama e cabelos negros,
Amei todas
elas e um pouco mais, amei como um ébrio,
Joguei-me
nos braços, nas camas, nas vidas,
E deixei
com cada uma, um pedaço de meu coração,
Amei todas
elas até faltar amor, então conheci outras...
Milena era
sacana, e adultério foi seu pecado mais leve,
Isso me
lembra da Tatiane, porém, não foi ela que cometeu adultério,
Traí e
admito, foi um deslize. E de deslizes Amanda sabia muito,
Cada dia
que eu a encontrava na feira era um deslize diferente,
Amei todas
elas, e deixei todas livres para que voassem,
Sofro até
hoje, pela Julia, que foi voando e esqueceu o caminho pra voltar,
Outras,
como a Bruna, foram e voltaram tantas vezes,
Nathalia
foi a única exceção, esta sim ficou - e então eu parti,
Parti
depois de amar cada uma delas como primeiro amor,
Queria
deixar seus nomes todos em um poema, mas foram tantas,
Tantos
nomes de amores antigos e antigas desilusões,
Mas quem
nunca passou por isso, não é mesmo?
J