20 outubro 2015

Sobre As Mulheres Que Amei

Olá vocês! Hoje é dia de “rock bebê”. Pelo pouco que vi da semana, parece-me que será uma daquelas bem complicadas e que agradecemos quando terminam. Então para dar uma animada, o poema de hoje é mais descontraído.

Já amei todas as mulheres que vi, e um pouco mais,
Amei Anna e a vi sorrir enquanto nos beijávamos sob o luar,
Amei Maria, essa era difícil de lidar, sempre querendo ter a razão,
Gabriela foi uma das primeiras que amei, fez-me de gato e sapato,


Liana era uma jovem sofrida, me conquistou por sua fragilidade,
Paola sussurrava obscenidades em meus ouvidos enquanto eu lia,
Rafaela me levou para conhecer Veneza, romântica que só ela,
Nina era a minha pequena, olhos verdes como grama e cabelos negros,


Amei todas elas e um pouco mais, amei como um ébrio,
Joguei-me nos braços, nas camas, nas vidas,
E deixei com cada uma, um pedaço de meu coração,
Amei todas elas até faltar amor, então conheci outras...


Milena era sacana, e adultério foi seu pecado mais leve,
Isso me lembra da Tatiane, porém, não foi ela que cometeu adultério,
Traí e admito, foi um deslize. E de deslizes Amanda sabia muito,
Cada dia que eu a encontrava na feira era um deslize diferente,


Amei todas elas, e deixei todas livres para que voassem,
Sofro até hoje, pela Julia, que foi voando e esqueceu o caminho pra voltar,
Outras, como a Bruna, foram e voltaram tantas vezes,
Nathalia foi a única exceção, esta sim ficou - e então eu parti,


Parti depois de amar cada uma delas como primeiro amor,
Queria deixar seus nomes todos em um poema, mas foram tantas,
Tantos nomes de amores antigos e antigas desilusões,
Mas quem nunca passou por isso, não é mesmo?
J