Olá você, pois é pessoal mais uma perda para o mundo de ontem para hoje, o caso dessa vez foi com meus vizinhos, a mãe de um deles infelizmente faleceu durante o dia de ontem, e mais uma vez nos vemos impotentes diante da morte. Prestando minhas condolências aos parentes e amigos queridos, eu deixo as palavras do homem que traz a chuva. Em memória a Sra. A (deixarei seu nome em sigilo). Em anexo deixo a trilha sonora mais deprimente das segundas-feiras, uma obra prima da minha banda favorita, espero que não se importem.
"O perigo pode dormir no quarto ao lado
Foi o que sempre me disseram na infância
Mas acontece que ninguém dorme ao lado
Do quarto que eu um dia chamei de meu
O perigo me veio sem cor, sem cheiro, sem anúncio
Veio frio e lento, pouco a pouco durante os meus dias
Até o dia em que não pude mais aguentar mantê-lo
Mas fui sabendo que deixava meu coração para trás
Mas fui sabendo que deixava meu coração para trás
Não há casas amigas nas vizinhanças da minha
É uma rua assombrada é o que dizem os idosos
As crianças apareciam por aqui uma vez por ano
Mas as crianças cresceram, e se tornaram idosos
Com o tempo as coisas "de sempre" me perderam o sentido
Esse senhor acho que foi embora junto com as crianças...
Ninguém vem aqui há anos, as paredes há tanto desbotaram
A tristeza agora pinta todos os cômodos da casa, e a mim
Mas eu não consigo sair daqui por mais que tente com afinco
Acho que gostei daqui demais enquanto viva, então enraizei-me
Mas não espero mais sair daqui, a única coisa que eu gostaria...
É que as crianças voltassem um dia e me fizessem companhia."
Ao fim do relato, deixei o buquê de rosas no túmulo,
E às lágrimas lembrei triste de que eu era uma das crianças.
Acho que gostei daqui demais enquanto viva, então enraizei-me
Mas não espero mais sair daqui, a única coisa que eu gostaria...
É que as crianças voltassem um dia e me fizessem companhia."
Ao fim do relato, deixei o buquê de rosas no túmulo,
E às lágrimas lembrei triste de que eu era uma das crianças.