Olá você, hoje eu falo de uma velha amiga, que vez ou outra senta-se ao meu lado fumando cachimbo, em minha presença ela costuma ser calma e neutra sempre velha e querida, mas conta histórias de quando assume suas formas mais agressivas e devora os homens, conheçam-na também, e lembrem-se bem, não importa quanto tempo demore, quanto vocês esperem, quão seguros estejam... Ela sempre chama.
A espreita dos pobre desesperados
Eu dou a honra de apenas uma dança
É o suficiente para fazer cair os fracos
E criar a prudência aos tais fortes.
Moro não num palácio, nem no céu
Moro dentro do coração dos homens
Dos negros, altos, gordos, loiros, pobres
E desperto no coração de todos um dia
É o que sempre dizem, quem com fogo brinca
Um dia acaba morrendo queimado, não é?
Quem muito se equilibra nas bordas finas
Um dia se torna refém da queda ao abismo
Eu sou a curiosidade que matou o gato
Eu sou o "e se..." que corta os fios de vida
Eu sou o palhaço que assombra os sonhos
O furacão em pleno dia de verão.
Eu sou a dona do jogo, o vestido vermelho
Os lábios carmim que beijam os crânios
As unhas douradas que perfuram os amores
O par de olhos em chamas que instigam a loucura
A insanidade dona do seu coração, que um dia
Vai bater na sua porta, é tudo questão de tempo.
A Desconhecida