Olá vocês! O poema de hoje é como aquelas frases incompreendidas que se ouve por aí, e neste caso eu mesmo nem tentei entender o que escrevi HAHA. Peço desculpas desde já caso também não entendam.
Sozinha, a cidade segue sem sangue em suas veias,
Todos os dias suporta calada o barulho que lhe pertence,
E quando dorme, suas ruas continuam acesas para os ébrios,
Nunca deixa de iluminar o caminho dos desabrigados,
Há quem não goste da cidade, talvez por falta de compreensão,
Abominam a modernidade como se fosse mais uma atrocidade do homem,
Mas no "meio do mato", a distâncias entre conhecidos não compensa
A proximidade dos amantes solitários, que é oferecido pela cidade,
Ah, cidade. Sofres tão calada e tão afável,
Segues tão forte, tão concreta e impura... e bela,
Conta pra mim os teus segredos modernos e obscenos,
Fala como posso parar essa tua constante degradação,
Gosto tanto do som dos teus veículos incontáveis,
Das tuas ruas cheias de pessoas apressadas,
O centro da cidade, que atrai os artistas de rua,
Artistas da vida, artistas sem preconceito e cheios de liberdade,
Talvez quando cansares de estar sempre acordada,
Talvez aceites meu convite para sair e beber,
Quando quiser deixar de lado todas essas pessoas apressadas,
Deita em meu leito e dorme. Estarei vigiando-te, como de costume.
J