Olá você, bem, de todas as minhas ideias, nunca reaproveito uma, acabo sempre pensando no tema do post meio que na hora, sem enrolar já lhes digo que é mais uma composição curtinha e meio sombria que eu gosto pra quebrar o clima "good vibes" paz e amor de sempre. Espero que se afoguem nas palavras.
E quando o desespero bate
As portas rangem em medo
Em meio à confusão da carne
É o pecado quem revela os segredos
Os olhos vidrados do medo puro
São das presas que eu prefiro
Quando seu olhar tocar o azul escuro
Não há volta sem meu consentimento
A doce ilusão de quem pode voar
É achar que nunca irá se afogar
Esses persigo e transformo em troféus
Que adornam a minha amplitude
Um dia quem dá água veio...
Para a água retorna, e lá estarei
O homem teme o que não pode ver
E eu me revelo ao decorrer do lamento
As bolhas estão terminando, pupilas
Seria sua vontade indo embora?
Ou o soar do meu regojizo?
A maré sempre os traz aos pares
E nessa sua busca por algo mais profundo
Um dia terá seu encontro comigo
Seu último, pois quanto mais fundo
Decresce a beleza, e aumenta o perigo.
M