Olá vocês! Depois de alguns dias sem postar acho que acabei me perdendo da rotina, acho que enferrujei um pouco. Bem, o fim do ano já foi citado outro dia, e hoje começam os poemas sobre despedidas.
Tudo o que quero está ali, acessível ao toque,
Tudo no mesmo lugar, dentro de uma bagunça de lembranças,
E como posso saber o que vou puxar quando pego uma ponta solta?
A surpresa é a melhor parte, nunca sei o que me espera,
Tanta coisa fica para trás quando é hora de partir,
Nenhuma frase pode mensurar o que passamos juntos,
Irmãos de sangue nunca tive, de qualquer maneira,
Ganhei os que vieram na longa estrada da vida,
E agora vocês são a minha casa, meu lar,
É de vocês que sinto falta quando estou longe,
E é para longe que estou indo agora,
Não sei quando volto, mas pretendo voltar,
E quando estivermos novamente juntos,
Vamos sair como fazíamos antigamente, ir para o bar,
Contar aquelas mesmas piadas velhas, inventar algumas novas,
Não vamos nos despedir ao fim da noite,
A vida trata de nos afastar cada vez mais,
O futuro é uma criança com um lápis em sua mão,
Deixemos então que ele risque nossas vidas como desejar,
Não temos pressa de arrumar essa bagunça que o futuro faz,
Afinal, é tudo o que temos, a bagunça de lembranças,
E sempre que puxo alguma ponta sobrante, rezo para que seja
Uma das nossas histórias de bar, uma de nossas piadas velhas,
Sento em minha cama e choro sem saber o motivo,
Com vocês aprendi que o amor conhece as distâncias,
Mas sempre quer ser forte e tenta ignorá-las,
Isso mantém o passado acessível em nossas mentes,
Não podemos voltar atrás agora, e não precisamos voltar.
J