Olá você, mais uma composição-zinha sobre a sofrência de se ser/estar sem a pessoa amada, a falta que ela nos traz. O quanto lembramos dela nas coisas mais insignificantes do dia-a-dia.
Eu amo o jeito como o vidro
Negro dos meus olhos contrasta
No brilho do Sol de cada dia
Que passa sem tua presença
Do meu lado está a fome da
Tua risada, a saudade do teu
cabelo cheirando a morangos
Recém-colhidos, o vazio.
As estrelas perdem o brilho
Que costumavam ter ao teu lado,
Os pores do sol perdem a magia
Que fluía das tuas palavras
E eu, vou perdendo os cabelos
E as esperanças de te ver de novo
Vou ficando seco, sem rima, sem jeito
Perdendo meu sono. Sono que me leva
Pra você mais uma vez.
De meio já basta meu coração
Agora ando com um pé no chão
Falando pelas vírgulas
Nunca estando inteiro
Lá se vai, felicidade, minha
Cara metade, que perdi
Pela cidade.
M