Olá você, se você presa pelo sentido das coisas, feche essa aba AGORA. O post presente nem eu sei como escrevi, só escrevi... Depois de N tentativas de tirar algo descente da caixola hoje, saí com isso, ainda estou tentando digerir a ideia, pois bem, é isso né... Acho que se trata de uma análise de si mesmo, levando em conta todas as partes da sua personalidade. Tenho quase certeza de que é isso kkkkk bem, tive a "ideia" ouvindo a faixa abaixo, sintam-se a vontade para fazer o mesmo.
Nessa jaula em que me encontro
Pisco, vejo, analiso, aprendo, me adapto
Quem é este outro ser maior que me fita?
Me aproximo no ritmo do desconhecido
E então ele se aproxima também
E entramos numa dança estranha
Quem somos, o que fazemos aqui?
Eu quero saber, por isso eu danço
E rodopiamos, e de novo e de novo
Água escorre dos olhos dele
Eu não compreendo mais
Em sua mão pesa uma espada
E ele a investe contra meu peito
Mas a lâmina não me atravessa
Minha pele se molda ao seu contorno
Será por isso que choras?
Então eu o envolvo, com garras e dentes
Meus braços se entrelaçam uma, duas, três vezes
E se sufocam num abraço mortal ao redor do gigante
E então próximos, olho nos seus olhos marejados
O reflexo nos olhos dele, é a própria imagem dele
E então dou por mim derretendo, e me fundindo a ele
Eu era ele, demorei a entender, mas sempre fui ele
E ele era eu, e agora sou eu novamente, juntos existimos
Olhamos ao redor, e já sabemos onde estamos...
A jaula também somos nós, e o teto e paredes
Sempre presos e indefesos, descobrimos que
Sempre pudemos passar por entre as próprias barras
M