Olá você, gente desculpa a pressa pra escrever mas é que eu tô ouvindo umas músicas nada a ver com o clima do poema e preciso escrever logo o parágrafo introdutório pois se não vou perder qualquer chance de postar isso hoje, que aliás já está atrasado, sei lá, acabei escrevendo uma introdução escrota mas sei que vocês me perdoam né? Enfim, o poema é auto-explicativo não vou explicar nada beijos até sexta. E desculpa não postar ontem, foi um dia complicado.
De gole em gole
Eu vou me afogando
Na saudade tua
Do teu aconchego
E do teu perdão
Perdão que me nega
Que me recrimina
Na minha i-lucidez
E na acidez do olhar
Da lua que nua me banha
Na rua andando sem rumo
Eu continuo seca
Seca de amor
Seca de carinho
Da tua atenção
E dos beijinhos
Na base do pescoço
Que tremem até os ossos
E os aneis que me deu
Se empilham em torres
Gêmeas, caídas pelos aviões
De papel que atiraste da janela
Buscando a amada que nunca terá
E eu caio dos arranha céus
Pro fundo dos lençois da cama
Sozinha, vilã sem mocinho
Moral sem lição
História sem fim.
A Desconhecida