Olá vocês! O post de hoje é meio melancólico, mas também é descontraído (embora seja um assunto fúnebre). Falar sobre o tempo me traz recordações das aulas de física, toda aquela discussão sobre o tempo existir ou não, como "pegar" o tempo, como o tempo passa. Lembro desses diálogos e só agora percebo que mais uma vez, o tempo roubou algo de mim.
Tudo acaba, o tempo passa e aí já viu,
Não adianta correr e gritar "É o fim! É o fim!",
Os pais envelhecem, os trabalhos mudam,
A faculdade vem, o futuro vem,
Quando você menos espera, olha para a mesa
E lá estão as contas, formam um pequeno monte,
A rotina torna-se algo que nem você mesmo esperava,
Acordar, comer, trabalho, comer, faculdade, dormir pouco,
Não há trem das onze que te leve para outro lugar,
Não há Mona Lisa que te salve dos horrores
De uma vida que tantos levaram antes de ti,
O tempo passa e apaga as marcas que ele mesmo causou,
Triste não é perder a vida, essa vida tão curta que temos,
Triste é ver que todos que amamos também acabarão assim,
Triste é aceitar que você chega ao mundo e sai dele
Sem ver o começo e o fim de algo que você fez parte,
A vida é boa, a vida é bela e gentil, mas o tempo não,
O tempo é aquele sujeito carrancudo que só quer ver
O circo pegar fogo, e ainda tem a cara de pau de fingir
Que está só de passagem. Só vendo a poeira em alto mar.
J